Em ombros e encosto de cabeça sonolenta, com cabelos caídos em força.
Voo caprichoso que se ausentara em memórias do impossível. E o golpe fremente que insistia em voltar ao início da roda.
E como se uma inércia irresistível a seguisse de antemão, o inesperado acontece!
Após confissões repetidas quebra num instante anos de caminho. Volta à sua infância doida, livre, de corpo esdrúxulo sem reflexos na superfície.
Não desliza nem circula, golpe após golpe, de cima para baixo, debaixo para cima, demora o tempo do infinito. Que é o seu tempo sentido.
A pena sossegou. O peso é suportável.
Domínio sem ânsia. O tempo é percorrido.
E escuta... tal como bolas estendidas, espalhadas em espaços multidimensionais. Apercebe-se do voo, como seu. Só seu...
Maria Batista
22.11.08/02.04.09
9 comentários:
Ninguém diz nada? :)
pois =(
Fiquei com a sensação que as memórias escritas permitem voos só nossos. Não conheço a autora :(
De onde tiraste o texto Gisa?
Beijos
Claro que dizemos....
É bem bonito. Tenho tanta sorte em conhecer-vos!
Obrigada Gisinha :)
Beijinho
É meu Susana =p e nós de te conhecer.mos a ti =) obrigada =) *abraço
Ainda bem que dizes :) e nesse caso, Parabéns à autora. Tinha saudades de te ler.
(tenho postado ultimamente em demalasaviadas.blogspot.com)
Beijos Gisa e Fá
MAs que bem....
saiu do baú!!
Donde vem tanta inspiraçao??hmmmmm...
;)
Isso agora...eheh `)
eia, miúda, que inspiração! e pensar que parte disto partiu de um momento comum :D :D
fantástico!
Luísa
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