segunda-feira, 6 de abril de 2009

Foi no respiro da pena quando sossegou.
Em ombros e encosto de cabeça sonolenta, com cabelos caídos em força.
Voo caprichoso que se ausentara em memórias do impossível. E o golpe fremente que insistia em voltar ao início da roda.
E como se uma inércia irresistível a seguisse de antemão, o inesperado acontece!
Após confissões repetidas quebra num instante anos de caminho. Volta à sua infância doida, livre, de corpo esdrúxulo sem reflexos na superfície.
Não desliza nem circula, golpe após golpe, de cima para baixo, debaixo para cima, demora o tempo do infinito. Que é o seu tempo sentido.

A pena sossegou. O peso é suportável.
Domínio sem ânsia. O tempo é percorrido.
E escuta... tal como bolas estendidas, espalhadas em espaços multidimensionais. Apercebe-se do voo, como seu. Só seu...


Maria Batista
22.11.08/02.04.09

9 comentários:

Susn F. disse...

Ninguém diz nada? :)

Gisa disse...

pois =(

Susn F. disse...

Fiquei com a sensação que as memórias escritas permitem voos só nossos. Não conheço a autora :(
De onde tiraste o texto Gisa?

Beijos

pamita star disse...

Claro que dizemos....
É bem bonito. Tenho tanta sorte em conhecer-vos!
Obrigada Gisinha :)
Beijinho

Gisa disse...

É meu Susana =p e nós de te conhecer.mos a ti =) obrigada =) *abraço

Susn F. disse...

Ainda bem que dizes :) e nesse caso, Parabéns à autora. Tinha saudades de te ler.

(tenho postado ultimamente em demalasaviadas.blogspot.com)

Beijos Gisa e Fá

Miss* Duvalle disse...

MAs que bem....

saiu do baú!!

Donde vem tanta inspiraçao??hmmmmm...


;)

Gisa disse...

Isso agora...eheh `)

Anónimo disse...

eia, miúda, que inspiração! e pensar que parte disto partiu de um momento comum :D :D
fantástico!
Luísa